A Recompensa, filme que muito pouca gente assistiu, tanto aqui, no
Brasil, quanto nos EUA, é ótimo, um misto de policial, comédia e drama. O
destaque é a atuação do galã inglês Jude Law, que, aqui, assume a
calvície e a idade. O ator não tem medo de se "enfear", quer dizer,
ficar com cara de gente comum, do povo. Jude Law faz um tipo popular, um
ex-presidiário que tenta mudar de vida e reconquistar o amor da filha.
Dom Hemingway, título original do filme, é um sujeito quarentão,
determinado, mas de pouca sorte.
A Recompensa traça um pequeno painel da Londres de hoje, movimentada, frenética e, sobretudo, marcada pela presença de imigrantes africanos e do leste europeu, especialmente, russos. Vemos neste filme uma Londres miscigenada - não diria multicultural, como muitos insistem em dizer.
O roteiro do diretor, desconhecido por aqui, Richard Shepard, é muito bom, que sempre cria situações interessantes, criativas. E o ritmo é agitado, contagiante. Outra surpresa é a presença de um ator cult dos anos de 1990, Richard E. Grant, que estava sumido. Há também uma pequena participação da encantadora Emily Clarke, da série Game of Thrones. Mas o filme é todo do Jude Law, que está excepcional e dá um show de interpretação, sem nunca cair no exagero.
A Recompensa é um filme que fala da difícil arte de ser homem. Dom Hemingway é um cara que tem de ser forte, mesmo tendo de encarar a carência, a crise dos quarenta e a dificuldade de ser pai e avô, cujo neto é filho de um imigrante senegalês. Mas, ao final, apesar dos tropeços, tudo acaba bem. Ser homem dá muito trabalho, mas vale a pena.
A Recompensa é uma diversão inteligente, movimentada, com ação e muito humor, mais indicada para o público masculino,que já passou dos trinta. Um filme cativante. Eu gostei muito.
A Recompensa traça um pequeno painel da Londres de hoje, movimentada, frenética e, sobretudo, marcada pela presença de imigrantes africanos e do leste europeu, especialmente, russos. Vemos neste filme uma Londres miscigenada - não diria multicultural, como muitos insistem em dizer.
O roteiro do diretor, desconhecido por aqui, Richard Shepard, é muito bom, que sempre cria situações interessantes, criativas. E o ritmo é agitado, contagiante. Outra surpresa é a presença de um ator cult dos anos de 1990, Richard E. Grant, que estava sumido. Há também uma pequena participação da encantadora Emily Clarke, da série Game of Thrones. Mas o filme é todo do Jude Law, que está excepcional e dá um show de interpretação, sem nunca cair no exagero.
A Recompensa é um filme que fala da difícil arte de ser homem. Dom Hemingway é um cara que tem de ser forte, mesmo tendo de encarar a carência, a crise dos quarenta e a dificuldade de ser pai e avô, cujo neto é filho de um imigrante senegalês. Mas, ao final, apesar dos tropeços, tudo acaba bem. Ser homem dá muito trabalho, mas vale a pena.
A Recompensa é uma diversão inteligente, movimentada, com ação e muito humor, mais indicada para o público masculino,que já passou dos trinta. Um filme cativante. Eu gostei muito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário