domingo, 26 de fevereiro de 2012



Eu sou filho do cão,
Amaldiçoado pelas trevas...
Intuitivo, porém sem razão,
Sem absolvição e sem regras...

Sou um demônio criança,
E semeio pragas e alienação...
Levo-te a desesperança,
E no meu ar, a poluição...

Sou o anjo que veste negro,
Quebrando a paz e o sossego,
Dos elementos desta cúria...

E no meu modo de fúria,
Calar-te-ei prosterno,
No quinto de meus infernos...